sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia 1

Dia 1


O dia 1, começa efectivamente com a minha chegada a Reykjavik. O Aeroporto é pequeno mas extremamente bonito. Do avião vi um céu em constante alteração de cor, e com alguma claridade, mesmo sendo meia noite, no entanto, já em terra, a noite era normal e escura. (As 24 horas de luz, só no próximo mês de Junho)

Na porta da saída, já depois de recolher a bagagem despedi-me dos portugueses que conheci, com a promessa de nos encontramos brevemente na Islándia.

A esperar por mim, tinha então, o director do Njardvik, que me foi buscar, e me levou uma serie de "City Guide" e mapas do país, e catálogos de tudo o que de bom existe na Islândia (Vão me dar muito jeito).

Nesta primeira semana, estava convicto que ficaria num quarto de hotel convencional, no entanto, tive uma agradável surpresa, quando chegamos ao local onde iria ficar.

Uma casa, tipicamente nórdica, que está nas imediações do hotel, mas que dá aos inquilinos, um maior conforto e privacidade.

Na rua, deveriam estar qualquer coisa entre os 4 e os 6º de temperatura. Em casa, uma temperatura fantástica, que não permite mais do que uma t-shirt.

Após trocar-mos alguns pormenores de logística, fiquei então entregue, numa habitação absolutamente acolhedora, e fui contemplado com um saco enorme com comida e mantimentos para que não me faltasse nada.

Duas coisas me apercebi de pronto, e que vêm ao encontro daquilo que já me havia sido dito: Os Islandeses não vivem, sem café (bebem quantidades enormes por dia) e não abdicam de estar constantemente a comer…. pipocas! É verdade, uma pequena embalagem, que mais parecia aquelas de tabaco de enrolar, que se coloca dois minutos no micro-ondas e está pronto, um saco de pipocas para ir petiscando (seria um sonho para a Filipa, que adora pipocas). Terei que experimentar brevemente.


Finalmente poderia fazer duas coisas que ansiava há quase 40 horas! Tomar um belo banho, e deitar-me numa bela caminha!! Soube-me realmente bem. Antes de me deitar arrumei as coisas, bebi um pouco de leite e fui merecidamente dormir.

O calor é tal em casa, que dormir de calções e t-shirt, quando tinha trazido pijamas quase de peluche para não ter frio lol

Com a televisão ligada na Euronews programada para desligar adormeci. ( Tv5, BBC news, e dois canais Islandeses completamente surreais eram as outras opções)




Bom dia Islândia



Mesmo que presumivelmente se deva ao enorme cansaço acumulado, dormi extremamente bem e confortável, sem nunca acordar nem estranhar o local.

Abri as cortinas, e o dia era bastante claro mas nublado, com uma chuva que de tão fina que é, praticamente não molha, nem tão pouco se sente. O frio esse, é semelhante a um dia de inverno e friorento em Portugal. Nada de assustador.


Pelas 11h, depois de todas as lides matinais, preparei o pequeno almoço. Apetecia-me provar tudo. No entanto escolhi:

Uma banana (grandes e verdes e sem pedaços pisados, mesmo como gosto) Foi-me dito que os produtos importados são bastante caros, e uma banana chega a custar por aqui 4€, já que pertence a esse rol de produtos.

Uma caneca de Leite com café (o sabor de uma destas coisas é diferente do português para pior, fiquei sem saber qual, se o leite se o café)

E uma sandes mista, esta universal, igual em qualquer parte do mundo


Recebi uma chamada do "team manager" a dizer que me vinham apanhar por volta do meio dia. Quem o faria, era um colega de equipa Inglês, que me levaria para almoçar.

Com a pontualidade britânica as 12h cá estava ele. Simpático e atencioso fomos trocando impressões pelo caminho.

Chegamos ao restaurante Buffet, e logo confirmei o que ele me tinha dito pelo caminho… a comida é muito boa aqui.

Claro que na vitrina, estavam destacados os magníficos pratos Islandêses, com o ex-libris a ser uma cabeça de carneiro a olhar para nós. Um dia provarei, por enquanto, não tenho coragem.

Optei por imitar o prato do meu novo colega de equipa. Frango com mini batatas cozidas e salada. Antes disso, uma inédita sopa de cogumelos… que estava divina.

A água acompanha-me como sempre, e felizmente aqui a água é deliciosa… glaciar.

Tudo estava óptimo.

Fomos depois dar uma volta de carro pela zona. Raros são os prédios já que a grande parte das habitações são casas, todas elas engraçadas na sua arquitectura.

Poucas pessoas se vê na rua, o meu colega disse-me que os Islandeses pegam no carro para andar 200 metros.

Fim da volta de carro (conduz-se à direita como em Portugal e bastante devagar, já que as estradas têm lombas de 50 em 50 metros) regresso a casa. Aproveito então esta altura para vos escrever para depois colocar na internet assim que conseguir. Terei que pedir a password do hotel.

Para esta tarde, está marcado o treino no exterior para as 18h, antes disso irei a um género de spa para relaxar um pouco, já que sinto as pernas e o corpo ainda bastante amassados por todas as horas que passei no Aeroporto.

Ah, já percebi que por aqui serei o Ramos tendo em conta as pessoas com quem já tive contacto. Não será fácil dizer Guilherme.


Bom a primeira impressão é óptima

voltarei depois com mais novidades



Grande abraço a todos


Guilherme Ramos



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